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População de Pernambuco deve atingir pico em 2038 antes de iniciar declínio, revela IBGE



A população de Pernambuco deverá alcançar seu auge em 2038, com 9.715.428 habitantes, antes de iniciar uma queda que deve resultar em 8.619.955 pessoas até 2070. As projeções foram divulgadas nesta quinta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo Demográfico 2022.


Esse cenário não é exclusivo de Pernambuco. Em nível nacional, a população brasileira está projetada para crescer até 2041, quando atingirá 220.425.299 habitantes, antes de começar a declinar, com estimativa de 199.228.708 pessoas em 2070. Os estados do Rio Grande do Sul e Alagoas serão os primeiros a ver suas populações diminuírem, em 2027, seguidos pelo Rio de Janeiro, em 2028. Mato Grosso será o último a enfrentar essa mudança demográfica, com previsão de ocorrer somente após 2070.


Entre as razões para essa transição está a queda na taxa de fecundidade no Brasil, que recuou de 2,32 filhos por mulher em 2000 para 1,57 em 2023, e deve continuar caindo até atingir 1,44 em 2040. Consequentemente, a idade média da população brasileira subirá de 35,5 anos em 2023 para 48,4 anos em 2070, indicando um processo de envelhecimento populacional.


Em Pernambuco, a queda na taxa de fecundidade foi semelhante, passando de 2,5 para 1,6 filho por mulher entre 2000 e 2023. O número de nascimentos anuais também caiu drasticamente, de 180.593 em 2000 para 116.343 em 2023, com projeção de diminuir ainda mais para 63.322 em 2070. Ao mesmo tempo, a mortalidade infantil no estado apresentou uma queda expressiva, de 42 para 12,9 óbitos por mil nascidos vivos no mesmo período.


A expectativa de vida ao nascer em Pernambuco aumentou de 68,3 anos em 2000 para 75,3 anos em 2023. A proporção de idosos na população saltou de 15,1% para 22,5% nesse intervalo, e até 2070, a idade média da população estadual deve chegar a 48,7 anos.


Os dados fornecidos pelo IBGE são fundamentais para orientar a formulação de políticas públicas e atualizações das pesquisas domiciliares, como a PNAD Contínua e a Pesquisa de Orçamentos Familiares. O índice de envelhecimento, que mede a proporção de idosos em relação às crianças, está projetado para crescer de 68,9 em 2023 para 325,7 em 2070.

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