Na quinta-feira (29), encerrou-se o prazo estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que a plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, apresentasse um representante legal no Brasil. Em resposta, a X anunciou publicamente que não cumprirá a ordem do ministro, manifestando sua expectativa de que ele ordene o bloqueio da plataforma no país.
Em um comunicado divulgado na própria rede social, a X afirmou que "não seguirá ordens ilegais em segredo" e desafiou a decisão de Moraes, que exige a remoção de determinados conteúdos e a censura de opositores políticos. A empresa expressou sua disposição de enfrentar as consequências, afirmando que aguarda o bloqueio da rede social no Brasil.
Entretanto, o bloqueio do X não será imediato. Para que a suspensão ocorra, o ministro Alexandre de Moraes precisa emitir uma ordem à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que então notificará as operadoras de internet para que implementem a decisão. Com mais de 20 mil prestadoras de banda larga no país, a execução do bloqueio seria gradual, conforme cada operadora cumpra a determinação.
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