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INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO: Programa Pé-de-Meia é lançado em Pernambuco com aporte de R$500 milhões

Iniciativa do governo federal atende mais da metade dos estudantes pernambucanos matriculados na rede pública de ensino


Mais de 177 mil estudantes pernambucanos serão beneficiados com as bolsas de incentivo em Pernambuco. Isto é o que promete o programa apresentado nesta quinta-feira (9), na Arena de Pernambuco, pela governadora Raquel Lyra e pelo ministro da Educação, Camilo Santana, no lançaram o programa Pé-de-Meia no estado. Esse numero de estudantes representa cerca de 53% dos matriculados na rede estadual pública de ensino. O investimento anual do programa pelo Estado é superior a R$ 500 milhões, conforme informado pelo MEC.


Em seu discurso, a governadora destacou o investimento de R$ 5,5 bilhões destinado à educação no estado. Ela ressaltou que o Pé-de-Meia auxilia na realização dos sonhos dos estudantes, incentivando-os a permanecerem na escola e combatendo desigualdades.


"Celebramos um dia histórico para Pernambuco e um novo tempo. O Pé-de-Meia chega para ajudar a realizar os sonhos dos estudantes pernambucanos. Essa é uma política que caminha ao lado do Juntos pela Educação, com o maior investimento no setor da história de Pernambuco. Então, agradeço a iniciativa do governo federal e a toda a equipe do MEC por mais uma parceria", destacou Raquel Lyra.


O programa Pé-de-Meia atua como uma poupança para promover a permanência e conclusão escolar dos jovens do ensino médio. Segundo o ministro da Educação, é uma garantia de que nenhum estudante será deixado para trás, visando a permanência de todos na escola. Os benefícios do Pé-de-Meia incluem um pagamento mensal de R$ 200, que pode ser sacado a qualquer momento, além de um depósito de R$ 1 mil ao final de cada ano letivo concluído, recebido após a conclusão dos estudos.


A estudante Mariana Gomes de Almeida, 16 anos, já recebeu a primeira parcela do Pé-de-Meia e considera que a bolsa irá incentivar os estudantes a permanecerem nas escolas. "Agradeço a inclusão do povo indígena em um momento como esse. É muito importante incluir raças e etnias diversas nesse programa e assim garantir mais condições para que os estudantes concluam seu ensino médio", disse a aluna da Escola Estadual Indígena a Intermediária Monsenhor Olimpio Torres Xucuru do Orubá, de Pesqueira.


Para ser beneficiado, o estudante deve ter entre 14 e 24 anos, ser integrante de família beneficiária do Programa Bolsa Família e ter matrícula em série do ensino médio público, registrada até dois meses após o início do ano letivo. De acordo com o MEC, considerando as dez parcelas de incentivo, os depósitos anuais e o adicional de R$ 200 pela participação no Enem, os valores podem chegar a R$ 9.200 por aluno.

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