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Governo Lula tenta avançar nas discussões sobre Corte de Gastos para equilibrar as contas públicas


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou nesta sexta-feira (8) as negociações com ministros para definir um pacote de medidas fiscais com foco no corte de gastos, com o objetivo de equilibrar as contas públicas. A última reunião, realizada nesta quinta-feira (7), ainda não resultou em um consenso, mas o presidente convocou uma série de ministros de áreas econômicas e sociais para avançar nas discussões.


Entre os convocados estavam o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, além de outros nomes de destaque no governo, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Camilo Santana (Educação) e Luiz Marinho (Trabalho). A lista também incluiu figuras estratégicas como a ministra da Gestão, Esther Dweck, e o ministro da Saúde, Nísia Trindade.


A agenda do governo para o corte de gastos ganhou relevância após o cancelamento de uma viagem internacional de Fernando Haddad, que desde segunda-feira está dedicado ao fechamento do pacote fiscal. Haddad e Simone Tebet defendem a necessidade de reduzir despesas para garantir a sustentabilidade do atual arcabouço fiscal do país, enquanto outros ministros resistem às propostas, temendo cortes em suas áreas.


O cenário de déficit fiscal do governo tem gerado preocupações. De janeiro a setembro, o Tesouro Nacional registrou um déficit de R$ 105,2 bilhões. Economistas alertam para a impossibilidade de alcançar o equilíbrio fiscal apenas com aumento de arrecadação, o que torna essencial a implementação de medidas de austeridade.


O governo espera uma recuperação nas contas públicas nos últimos meses de 2024, com um superávit estimado de R$ 40 bilhões em outubro, o que ajudaria a compensar o déficit acumulado até o momento.

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