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FALTA DE CONSIDERAÇÃO: Fake News atrapalham trabalho de auxílio em tragédia no Rio Grande do Sul


As redes sociais se tornaram um local inseguro para coleta de informações sobre o andamento da tragédia no estado gaúcho



A solidariedade gerada pela tragédia decorrente das chuvas sem precedentes no Rio Grande do Sul encontrou nas redes sociais um espaço para arrecadação de doações. No entanto, além das iniciativas legítimas do poder público, organizações do terceiro setor e cidadãos, têm surgido golpes financeiros que se aproveitam da catástrofe para cometer fraudes.


Juntamente com anúncios falsos de iniciativas de resgate ou doação para as vítimas das enchentes, circulam também chaves Pix falsas que simulam perfis legítimos, mas que, na realidade, não possuem qualquer ligação com a ajuda prestada por órgãos públicos, entidades ou voluntários.


Gustavo Mansur/Palácio Piratini


O problema se aprofunda ainda mais. O comandante do Exército, general Tomás Paiva, declarou em entrevista na Base Aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul, que notícias falsas sobre a tragédia das enchentes no estado têm atrapalhado o trabalho de assistência às vítimas. A catástrofe ambiental, desencadeada pelas chuvas que transbordaram rios, já ceifou a vida de mais de 100 pessoas no estado, enquanto as operações de resgate, lideradas pelos governos federal, estadual e municipais, seguem em curso.


Gustavo Mansur/Palácio Piratini


A Polícia Federal anunciou a abertura de inquérito, a pedido do governo federal, para investigar a disseminação de conteúdos falsos sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, também defenderam a apuração e punição dos grupos responsáveis pela divulgação de desinformação.

"Os esforços das Forças Armadas e das equipes de resgate da Defesa Civil estão sendo prejudicados pela avalanche de fake news. A AGU e a PF devem agir para identificar os criminosos e impedir sua ação coordenada, que prejudica os esforços de resgate e salvamento", afirmou Pimenta.

Além disso, as fake news também têm atingido aqueles que genuinamente tentam prestar auxílio. Circulam nas redes sociais mensagens que acusam o influenciador Felipe Neto de lucrar com a compra superfaturada de purificadores de água destinados às vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul, alegações que se mostram totalmente infundadas.

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