O Governo de Pernambuco lançou, em parceria com os municípios, uma consulta pública para discutir planos regionais de saneamento e a concessão de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. A iniciativa, que integra o programa Águas de Pernambuco, prevê um investimento de R$ 18,9 bilhões e tem como meta a universalização dos serviços até 2033, em conformidade com o Marco Legal do Saneamento Básico.
O projeto foi aprovado por unanimidade nas assembleias das Microrregiões de Água e Esgoto (MRAE) do Sertão e RMR–Pajeú. Ele mantém a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) responsável pela produção e tratamento de água, enquanto concessionárias assumem a distribuição e coleta em cada microrregião. “Essa é uma oportunidade para virar a página da insegurança hídrica no estado, garantindo água de qualidade nas torneiras e dignidade para a população”, destacou a governadora Raquel Lyra.
As contribuições para a consulta pública poderão ser feitas por escrito, até 7 de fevereiro de 2025, ou em audiências públicas que acontecerão em Recife (15/01), Caruaru (16/01), Petrolina (21/01) e Salgueiro (22/01). Todas as sugestões serão consolidadas em um relatório final para deliberação.
Segundo o secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, José Almir Cirilo, o novo modelo de gestão reúne esforços do governo estadual, da União, da Compesa e da iniciativa privada. “A Compesa continuará sendo peça-chave, garantindo segurança hídrica e atuando na captação e tratamento de água, enquanto a iniciativa privada ampliará a distribuição e o tratamento de esgoto, reduzindo a intermitência no fornecimento”, explicou.
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